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3º PASSO = A Arte de Falar em Público: Conhecimentos, Habilidades e Atitudes

A Arte de Falar em Público: Conhecimentos, Habilidades e Atitudes

O Recurso do “CHA”

Além do plano de ação comportamental há necessidade de utilizar uma técnica que sedimente as apresentações em público, possibilitando maior garantia quanto a excelência das comunicações formais e informais.
O que é o “CHA”
O CHA é composto por três princípios fundamentais:
C – os Conhecimentos
H – as Habilidades
A – as Atitudes
Funciona como um roteiro para uma comunicação de qualidade. Desenvolver e ampliar os aspectos do “CHA” é criar as condições necessárias para o sucesso de qualquer tipo de apresentação.

Conhecimentos: o que você precisa saber para apresentar-se bem — o domínio cognitivo.
Habilidades: o que você precisa treinar e desenvolver para tornar-se um comunicador eficaz — o domínio executivo.
Atitudes: o que você deve fazer para buscar os conhecimentos e aprimorar as habilidades comunicativas — o domínio da ação.

DESENVOLVENDO OS ASPECTOS MAIS RELEVANTES DO CHA
TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO
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Os três papéis primordiais para aplicação do “CHA” na conquista da excelência nas comunicações

  •  O desenvolvimento do eu comunicador/planejador que atuará na etapa do planejamentos/organização — É anterior à apresentação, quando você deve pensar, analisar, planejar e organizar idéias.
  •  O desenvolvimento do eu comunicador/apresentador que atuará na etapa da execução/apresentação da palestra, aula, etc. — É durante a apresentação, quando você transmite e executa as idéias.
  •  O desenvolvimento do eu comunicador/avaliador que atuará na etapa avaliação/feedback de todo o processo de trabalho — É depois da apresentação, quando você vai avaliar e revisar as idéias apresentadas e as metas atingidas.

Ferramentas do comunicador/planejador

Um comunicador/planejador precisa ter respostas claras sobre:

a) Finalidade da apresentação: Para quê?
. Informar?
. Vender?
. Persuadir?
. Instruir?
. Divergir?
. Distrair?
. Ensinar?

b) Tema: O quê?
c) Motivação: Por quê?
d) Participantes: Tamanho da platéia
e) Público: A quem?
f) Realidade: Contexto
· interesses
· expectativas

g) Forma: Como?
h) Duração: Tempo?
i) Local: Onde?
j) Data: Quando?
k) Objetivos: Onde quer chegar?
l) Técnicas: Como conquistar melhores resultados?

Ferramentas do comunicador/apresentador

Um comunicador/apresentador precisa ter respostas claras sobre:
Quais as barreiras internas e externas que precisam, ser superadas?
Qual o tipo de platéia?
Que elementos de comunicação verbal e não-verbal são condizentes com a platéia, o momento, o local e o meio?
Como promover um clima de interação total?
Como incrementar o processo de sinergia com o grupo?

Ferramentas do comunicador/avaliador
O comunicador/avaliador precisa ter respostas claras sobre:
Quais as melhores ferramentas para a avaliação do resultado da apresentação?
Quais foram as reações da platéia?
Como me senti durante a apresentação?
O que precisa ser mudado, ampliado, suprimido?

Usando o tempo disponível de forma equilibrada
Tempos de exposição
15% para a INTRODUÇÃO
75% para o DESENVOLVIMENTO
10% para a CONCLUSÃO
OBS.: É claro que essas porcentagens estão sujeitas a mudanças de acordo com o tipo de evento e necessidades. Do público-alvo.

As etapas da exposição


A introdução é um convite aos ouvintes para prestar atenção à mensagem que você trouxe. Eles esperam o melhor de você e querem gostar do que vão assistir; para isso investiram tempo, dinheiro e energia. Então, para despertar e cativar o interesse do ouvinte:
  •  Apresente-se, expondo os motivos que o levaram a escolher o tema em pauta, transmita aos espectadores o seu interesse pelo tema, revele o que o habilita a estar ali, quais os objetivos do trabalho, o que a platéia ganhará por ouvi-lo, quais são as suas expectativas de troca com o público.
  •  Determine quais são os três pontos principais da palestra.
  •  Esquematize: quanto tempo durar a apresentação, que metodologia você vai adotar, quais os recursos que vai usar e se haverá espaço para perguntas.
  •  Comece fazendo uma pergunta instigadora à platéia (desde que você conheça a resposta e esteja preparado para a participação da platéia).
  •  Destaque a importância do assunto.
  •  Relacione o tema com o passado, presente e futuro.
  •  Lance várias perguntas a ser respondidas durante a explanação.
  •  Conte uma pequena parábola, uma história.
  •  Comece interpretando o verso de um autor famoso.
  •  Inicie com uma citação de alguém respeitado.
  •  Faça a ligação do tema com a vida das pessoas da platéia.
  •  Relacione o tema com um fato histórico.
O desenvolvimento é o espaço que se tem para agrupar, reunir os argumentos mais consistentes que darão veracidade e credibilidade às idéias que você defende.
A conclusão de um discurso é quando o comunicador sintetiza e resume com precisão e ênfase os temas que foram apresentados durante a etapa do desenvolvimento. A conclusão não deve ser repetitiva, mas expandir a idéia central, destacando os principais pontos.
Só será possível construir uma conclusão consistente se o desenvolvimento tiver cumprido o seu papel, ou seja, separado o assunto principal em partes que facilitaram a sua compreensão. Sem essa etapa, qualquer tentativa de resumir a apresentação perde o sentido, porque é impossível determinar a essência do conjunto.
Outra característica dos bons desfechos é tecer comentários sobre o futuro e projetar perspectivas. Quanto maior for a relação entre o que foi dito e o que pode vir a acontecer, mais chances você terá de conquistar o público. Além disso, os ouvintes poderão avaliar melhor o conteúdo do que foi exposto.
Procure ser breve em suas conclusões. O assunto já foi dissecado em partes, esclarecido em minúcias e exposto em detalhes. Use o máximo possível dos recursos e das técnicas que a comunicação oferece para deixar a conclusão marcante. Seja enérgico, breve e ritmado. Procure demonstrar ao seu público que os dados e os raciocínios apresentados são coerentes e sensatos.
Quanto à linguagem, abuse das palavras e expressões que resumem, definem e concluem, com em suma, em definitivo, logo, portanto, por fim, concluindo, para encerrar, etc.
Use uma frase sugestiva para deixar a sua marca de forma positiva.
O encerramento é o instante em que os ouvintes solidificam as imagem que você transmitiu. E lembre-se, quando disser à platéia que está finalizando a apresentação, conclua mesmo.
Resumindo: quando você apresenta idéias, o objetivo é oferecer algo a alguém, é dar um presente. Na introdução, você começa a entregar o presente e a despertar na audiência e a curiosidade sobre o que trouxe. Durante o desenvolvimento, você expõe as idéias. E a conclusão é o acabamento final, quando os participantes pegam o presente que receberam, envolvem-no na última idéia e o levam consigo para utilizá-lo da melhor maneira, no momento da ação.

ESQUEMA LÓGICO DA APRESENTAÇÃO
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O check list da apresentação
A produção e o planejamento do check list constituem no mínimo 40% do sucesso de uma apresentação. Tire uma cópia desta página para não se esquecer de nenhum detalhe.
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Criando um esquema seguro para facilitar a apresentação


Um guia que favoreça a ação do comunicador deve representar um caminho lógico, claro e objetivo. O esquema pode ser usado de duas maneiras: ou você o segura nas mãos ou deixa sobre a mesa. Mas lembre-se de que ele é um mero complemento e como tal deve ser utilizado. O guia não vai salvá-lo do que você não sabe. É apenas um reforço, por isso consulte-o moderadamente e não perca a interação visual com a platéia.
Sugestões:
· Crie o esquema-guia somente depois de ter escrito todas as idéias que pretende desenvolver.
· Escolha os temas mais importantes e as idéias secundárias que serão abordados.
· Cuidado para não detalhar demais. Só use o que for realmente relevante.
· Use fichas, que são mais fáceis de manusear.
· Use fichas brancas de 23 x 15 cm.
· Use as fichas só de um lado.
· Evite escrever à mão. Cole o que você digitou sobre as fichas e enumere-as.
· Digite com letras grandes e destaque o que deve ser reforçado.
· Tenha uma cópia extra no bolso, para evitar esquecimentos do original (tenha também uma cópia de toda a apresentação em papel e outra em pendrive ou cd).
· Não deixe que outra pessoa prepare essas fichas.
· Leia e ensaie várias vezes como apresentar o conteúdo das fichas, para verificar o seu grau de segurança e fluência do texto.
· “Fotografe” o conteúdo para que durante a apresentação as frases escritas apareçam como lembranças visuais.
· Evite ler as anotações, principalmente na abertura e no fechamento da apresentação. É imprescindível manter contato visual com a platéia.
· Familiarize-se com o texto do esquema-guia e também com o manuseio das fichas. Isso também deve sugerir profissionalismo.
· Não “polua” as fichas com muitas idéias em poucos espaços. É melhor usar mais fichas e distribuir o conteúdo entre elas. O comunicador deve bater o olho e reconhecer o assunto, sem ter de procurar a idéia perdida.
· Na última ficha registre três frases-chave que sintetizem tudo o que você deseja dizer. (Essas frases podem ajudar se ocorrer um branco mental, como veremos as seguir.)
· O guia não deve funcionar como “cola”, mas como um mapa, para dar mais segurança, conforto e tranqüilidade nas várias etapas da viagem.
Treinando bastante diante do espelho ou de um grupo de amigos e filmando o ensaio, chegará o momento em que esse esquema é memorizado e o ato de olhar as anotações e para a platéia, alternadamente, será muito mais espontâneo.

Controlando a qualidade na apresentação

A avaliação é um instrumento poderoso para o aperfeiçoamento contínuo. Faça uma auto-análise meticulosa após a sua apresentação para melhorar as suas habilidades técnicas e comportamentais.
Check list da qualidade:
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