Leia com Segurança e Expressividade
Há uma diferença significativa entre a leitura em voz alta individual e em público.
Estamos acostumados a ler para nós mesmos num ritmo adaptado às nossas necessidades. Mas quando se lê para uma plateia, é preciso levar em conta fatores que facilitam a ação comunicativa, que pode ser constrangedora se o comunicador não estiver muito bem preparado.
O melhor é não ler o tema/texto para o público. Leve um roteiro contendo as frases-chave que imprimem um modelo à palestra. Existem, porém situações formais como formaturas, cerimônias de posse, etc. que pedem a leitura do discurso/mensagem. Nesses casos, o comunicador lerá um texto, que já deve estar na ponta da língua. E não se esqueça do contato visual com a plateia; se não for constante, os ouvintes perderão o interesse.
Planejamento
1ª ETAPA:
Quando você for ler um texto em público, seu ou de qualquer outro autor, é fundamental fazer um trabalho de mesa em leitura silenciosa, um exercício intelectual de análise e dissecação do texto, para localizar:
2ª ETAPA:
Observe a sua articulação, a dicção, o grau de dificuldade para pronunciar certas palavras, a fluência, o ritmo e a velocidade das frases. Nos ensaios feitos numa altura de voz mediana, marque o tempo das pausas, da respiração, e se a quantidade de ar para uma emissão tranqüila esteve presente durante a leitura. É nessa fase que se consolida a qualidade dos aspectos mais técnicos da leitura, quando os fundamentos da boa fala, sem vícios e cacoetes, vão sendo observados e, aos poucos, assimilados em suas comunicações.
3ª ETAPA:
Nesta etapa inclui-se a interpretação do texto, como vivenciar o que se lê. É o momento de verificar se estamos correspondendo às intenções do texto e conseguindo equilibrar razão e emoção. É hora de checar se as ideias estão sendo bem coordenadas, os parágrafos, bem distribuídos, se o comunicador tem familiaridade com o texto, se ele é agradável e a interpretação que você faz das ideias chega até o público.
4ª ETAPA:
Entra aqui a lapidação dos recursos técnicos, intelectuais e expressivos. É hora de aliar técnica à emoção, à razão e naturalidade, e agregar também a coerência gestual. São os acabamentos que imprimirão qualidade à apresentação. A leitura deve transmitir credibilidade, inteligência, persuasão e, ao mesmo tempo, simplicidade e simpatia.
5ª ETAPA:
Nesta fase, grave o que você lê ou filme o ensaio. Depois ouça/veja o resultado do trabalho, observando-se:
Se você estivesse na platéia, como avaliaria a sua leitura? A linguagem corporal? A sintonia entre ela e a fala?
6ª ETAPA:
Mostre agora esses ensaios às pessoas em quem você confia. Se no final da leitura ninguém conseguir sintetizar as idéias principais do texto, ainda há tempo de fazer alguns ajustes. Pergunte a essas pessoas:
Não veja o feedback negativo como a destruição de seu trabalho, mas como colaboração de seus amigos para melhorar a sua apresentação.
Outras sugestões de planejamento:
Utillização do Microfone
É um recurso que poucos acham necessário, mas que pode ser vital na sua apresentação, principalmente se você se dirigir a mais de quarenta pessoas.
Dependendo da acústica do local, é imprescindível. Não pense que sua voz — por mais trabalhada que seja — dará conta de agüentar a mesma intensidade (alta ou baixa) durante toda a sua apresentação, e ainda mais se o espaço for muito amplo.
Use o microfone. Os seus ouvintes agradecerão não ter de perguntar à pessoa do lado, “o que foi que ele disse?’”.
Tipos de microfone
· Sem fio: sempre que possível, prefira esse tipo. Dá mais liberdade de movimentos porque fica na cabeça, como um fone de ouvido.
· Móvel com fio: é sempre bom treinar antes, porque uma de suas mãos ficará ocupada todo o tempo. Verifique se a extensão do fio permite uma movimentação normal.
· Móvel com fio e preso ao pescoço (como o dos apresentadores de TV): libera as mãos, mas exige cuidados com o fio.
· Microfone preso ao pódio: use sua criatividade para suprir as limitações desse recurso estático. Por exemplo, mude a entonação da voz para enriquecer a apresentação.
· Microfone fixo num pedestal: verifique ates a altura, o direcionamento e o local apropriado para que todos ouçam e vejam.
· Microfone de lapela: fica preso na roupa e o fio está conectado a uma bateria, normalmente presa a cintura. É um microfone de alta sensibilidade e até se roçar nos cabelos costuma provocar ruídos.
Planejamento
· Faça um teste antes da apresentação para verificar a qualidade do som e evitar “microfonia”.
· Aprenda a manuseá-lo bem.
· Peça ajuda de especialistas sobre as técnicas de comunicação e evite transformar o microfone num transtorno.
· Descubra como manusear um microfone sem fio com criatividade. Ele deve parecer uma extensão natural do seu corpo, e não um objeto estranho.
· Aprenda a manuseá-lo bem.
· Peça ajuda de especialistas sobre as técnicas de comunicação e evite transformar o microfone num transtorno.
· Descubra como manusear um microfone sem fio com criatividade. Ele deve parecer uma extensão natural do seu corpo, e não um objeto estranho.
Métodos e técnicas
· Conte com a ajuda de um profissional para sanar problemas acústicos.
· Treine com o maior número possível de tipos de microfone.
· Pronuncie as palavras corretamente.
· Verifique o ritmo. O microfone exige um ritmo mais lento para evitar microfonia.
· Não deixe que o microfone impeça a interação visual.
· Procure ouvir a si mesmo enquanto fala e faça ajustes vocais necessários.
· Saiba lidar com os fios e não tropece neles. Usar o microfone e não o fio é uma dança que precisa ser ensaiada.
· Não fique com a boca grudada no microfone.
· Não use expressões fora de hora. O microfone amplia tudo.
· Seja sintético e evite orações muito longas.
· Respire tranqüilamente para evitar ruídos que ressoarão por todo o espaço.
· Evite tossir, espirrar, assoar o nariz, bocejar, amassar papeis próximo ao microfone.
· Mantenha uma distância para favorecer emissão dos sons, principalmente os pês e esses.
· Leve o microfone consigo, dirigindo-o para a boca quando virar a cabeça.
· Cuidado com o volume e a tonalidade da voz; a ampliação do som é função do microfone.
· Movimente-se só quando for necessário.
· Não dê batidinhas no aparelho para verificar se o sistema de som está funcionando.
· Treine com o maior número possível de tipos de microfone.
· Pronuncie as palavras corretamente.
· Verifique o ritmo. O microfone exige um ritmo mais lento para evitar microfonia.
· Não deixe que o microfone impeça a interação visual.
· Procure ouvir a si mesmo enquanto fala e faça ajustes vocais necessários.
· Saiba lidar com os fios e não tropece neles. Usar o microfone e não o fio é uma dança que precisa ser ensaiada.
· Não fique com a boca grudada no microfone.
· Não use expressões fora de hora. O microfone amplia tudo.
· Seja sintético e evite orações muito longas.
· Respire tranqüilamente para evitar ruídos que ressoarão por todo o espaço.
· Evite tossir, espirrar, assoar o nariz, bocejar, amassar papeis próximo ao microfone.
· Mantenha uma distância para favorecer emissão dos sons, principalmente os pês e esses.
· Leve o microfone consigo, dirigindo-o para a boca quando virar a cabeça.
· Cuidado com o volume e a tonalidade da voz; a ampliação do som é função do microfone.
· Movimente-se só quando for necessário.
· Não dê batidinhas no aparelho para verificar se o sistema de som está funcionando.

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